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Resenha Literária: A menina que roubava livros

Escrito por: Carla B. em 28 fevereiro 2016 | 19:33


Faz muito tempo que tenho esse livro, desde 2009. Descobri sobre ele quando fui em uma livraria que tem no shopping da minha cidade. Lendo o resumo da história no verso da capa, me interessei, tudo porque a história se passa na Segunda Guerra Mundial, e esses assuntos me atraem para a leitura.
Acabei ganhando o livro de aniversário e sim! Ganhei da mesma tia querida que me deu A menina feita de espinhos. Como ela adora ler e sabe que eu também gosto, dar livros de presente de aniversário pra mim é acertar em cheio, então ela me fez escolher um que estava muito afim de ler, ai não pude deixar de escolher esse da roubadora de livros.
Com uma capa simples, porem sugestiva e intrigante, contém 478 páginas, letras grandes e escrito por Markus Zusak. Contada pela morte, a hstória é sobre Lisel Meminger, uma garotinha que perde o irmão na viagem de trem com a mãe para Munique na Alemanha, na época da Segunda Guerra Mundial, para ir viver com os pais de criação Hans Hubermann e Rosa Hubermann na pobre Rua Himmel. Vivendo pobremente sobre o dominio de Hittler em meados de 1939 e 1943, a pobre menina que quer conhecer o mundo através dos livros, fica amiga de Rudy Steiner, onde juntos vivem aventuras segretas. E sempre arranja um jeito de roubar livros. Por ser um período Hittlerista, muitas tragedias acontece e é por isso que quem conta essa história facinante é nada mais que a Morte.

/ / O que achei:

Sempre fui facinada por assuntos sobre a Segunda Guerra Mundial, tanto que, minha história preferida é O diário de Anne Frank, que sei tudo a respeito. A menina que roubava livro me facinou desde o início e cada página lida era um encontro emocionante com a imaginação, de como seria os personagens e as cenas se existissem ou virassem filme. Imaginei uma Liesel e um Rudy bem diferentes dos atores que interpretaram-os no cinema, que foram Sophie Nélisse e Nico Liersch, mas eles não decepcionaram, assim como os demais atores, como Hans Hubermann (Geoffrey Rush) e Rosa Hubermann (Emily Watson) e claro Max (Ben Schnetzer). Construi em minha mente cenas que nunca vou esquecer mesmo tendo assistido ao filme, que foi brilhante. Ler esse livro, me fez pensar em muitas coisas, em coisas que fazem a gente mudar certas atitudes em nossa vida. Liesel e os Hubermann e assim como Rudy e os Steiner e quase que toda a Alemanha e muitos outros países nesse período, viviam pobremente, sobrevivendo de migalhas e mesmo assim, não reclamavam (uma vez ou outra, mas não sempre) e sabiam que não teria outro jeito. Fez pensar que quando se é criança, tudo é mais inocente e mais fácil de lidar. Liesel teve sorte de ter como pai, mesmo que de criação, alguém como Hans, que a ajudou tanto e a confortou como um verdadeiro pai! A guerra destruiu sonhos e vidas, destruida por um monstro, destruindo a vida de uma garota que só queria ler, estudar e não ser sozinha. Ela sabia apreciar as coisas simples da vida e encontrar amor nas pessoas, até nas mais frias. Sabia o verdadeiro valor de uma amizade.
O filme foi impecável, fotografia e trilha sonora perfeitas. Quando saiu o trailer, não botei muita fé, que não seria fiel ao livro, mas me surpreendeu de uma forma tão grande que posso dizer que é um dos meus filmes preferidos agora, pois como o livro, o filme me emocionou, me fazendo chorar como uma criança. 
Quem não teve a chance de ler o livro e assistir ao filme faça isso, mas leia primeiro o livro e depois assista ao filme, vale muito mais a pena nessa ordem.

Assista ao trailer para entender um pouco mais sobre a história:


Um livro, um filme, uma história que vou guardar comigo com muito carinho, que passarei para meus filhos e os filhos dos meus filhos para que entendam o que foi a Guerra e a darem valor ao que tem e as pequenas coisas da vida. E a terem esperança na vida!

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